6 de maio de 2008

Tudo o que você não entende num analista de sistemas e não tem coragem de perguntar!

Essa é muito boa, saiu no blog Magaiver.

Lá a lista diz respeito ao que aprender com os programadores e seus métodos, mas aqui acho que podemos ampliar o conceito e aprender com todo analista de sistemas de informação, especialista em informática, cientista da computação e qualquer outra definição de profissão da área. :)

Realmente estas criaturas podem ser bem estranhas para quem está de fora, com perspectivas sobre problemas de todo gênero. Eu por exemplo, posso dar uma de marceneiro de vez em quando, ou eletricista, e até com minhas próprias doenças tenho uma postura mais ativa digamos assim, apenas confirmando os tratamentos adequados com minha mulher, que é a médica verdadeira da casa. (não façam isso em casa!)

As lições:

1. Prestar atenção na interdependência. Todas as coisas estão interligadas, influenciando-se mutuamente. Você mexe num detalhe do software e isso pode derrubar o sistema de toda a empresa.

2. Pensar em diversos lados dos problemas. Lidando com diversos tipos de códigos construídos por pessoas diferentes entre si, o bom programador sabe que nem sempre há uma única solução para cada problema. Assim, aprende a ser criativo e curioso. Pesquisa sempre diversos ângulos do assunto. Nunca se deixa fixar demais.

3. Contextualizar os assuntos. Se você perguntar a um programador "que horas são", não estranhe se ele responder: 10h no Brasil, 22 no Japão, 5h na Austrália. Ele sabe uma obviedade que sempre esquecemos: perguntas precisas têm mais chances de receber respostas adequadas.

4. Ser prevenido. Se você não criar um método - ou mania - de prestar atenção, de prever consequências, de checar informações e imaginar possíveis erros, terá de trabalhar dez vezes mais.

5. Ser realista. Cedo ou tarde, todo sistema precisa de manutenção. Por isso é bom fazer check ups periódicos. Não adianta fantasiar um mundo bucólico, que funcione perfeitamente.

6. Confiar, mas garantir. É como se, ao sair de casa, o bom programador levasse sempre um guarda-chuva e uma capa como backup. Ele confia no próprio trabalho. Mas guarda sempre algum truque, caso algo dê errado.

7. Documentar seus passos. Guardar versões anteriores do seu trabalho, ou no mínimo deixar anotado o que fez e porquê. O controle de versões ajuda a facilitar a vida dos programadores, em especial os que precisam trabalhar em parceria com muitas pessoas.

8. Lidar com interrupções. O trabalho de um programador exige alta concentração e muita investigação sherlockiana. Assim, quando colegas interrompem seu raciocínio, podem causar irritação. Antes de atender a um telefone ou MSN, bons programadores anotam o ponto em que estavam. Isso economiza muito tempo que seria gasto retomando a linha de pensamento.

9. Testar, testar, testar. Só entregar um trabalho quando tiver certeza de que ele funciona minimamente. O estresse de ter que lidar com clientes insatisfeitos ou com problemas de desempenho nas máquinas pode ser muito pior do que a chatice dos testes.

10. Abrir-se para a intuição. Às vezes o programador resolve problemas sem saber exatamente como. Algo que parece ilógico pode funcionar. Na verdade, ele acaba desenvolvendo uma intuição, baseada no acúmulo prévio de experiências. Então, muitas vezes é mais produtivo levantar-se e tomar um café do que ficar forçando a resolução de um problema.

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